Parabens CFN, 203 Anos !!!

Parabens CFN, 203 Anos !!!
Parabens CFN, 203 Anos !!!

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Grupo escoteiro de Nova Friburgo comemora cem anos do escotismo no Brasil com exposição na Praça Dermeval Barbosa Moreira

O 40º Grupo Escoteiro Anchieta, sediado no Colégio Anchieta há 54 anos e atualmente o único de Nova Friburgo, realizará, nos próximos dias 30 de abril e 1º de maio, na Praça Dermeval Barbosa Moreira, uma atividade sobre o movimento escoteiro, que completou, em 2010, cem anos no Brasil. O evento conta com o apoio da Prefeitura de Nova Friburgo, através da Secretaria Municipal de Ordem Urbana, e da Universidade Candido Mendes.
No dia 30, será feita uma demonstração da montagem de um campo escoteiro e a construção de pioneirias (abrigo suspenso, a partir de construções artesanais), feitas pelos próprios escoteiros. No domingo, dia 1º, será aberta a exposição de fotos, vídeos e banners com um pouco da história do movimento, com a solenidade de hasteamento do pavilhão nacional às 9h, com presença de autoridades e convidados. Os vídeos serão exibidos numa tenda doada pela Associação de Veteranos dos Fuzileiros Navais de Nova Friburgo.
Um dos principais objetivos da atividade é reunir os antigos escoteiros de Nova Friburgo e promover um grande reencontro. O outro é o de levar o movimento à comunidade, abrindo as portas do grupo a todas as crianças (a partir dos sete anos de idade) e jovens que queiram fazer parte do movimento escoteiro. Adultos também são bem-vindos como voluntários.
— Queremos ajudar a reconstruir nossa cidade com cidadãos de bem, que carreguem consigo os valores da ajuda ao próximo. É isso que o movimento escoteiro faz, é essa sua razão de ser. O 40º Grupo Escoteiro Anchieta está pronto para fazer a sua parte nesse esforço de construir uma Nova Friburgo ainda melhor — afirmou a presidente do Grupo, a chefe Maria Alice.
Recentemente, os escoteiros do 40º participaram ativamente na ajuda às vítimas da tragédia ocorrida na cidade.
— Todos tivemos perdas enormes, perdemos inclusive um de nossos melhores escoteiros, nosso querido Frederico, filho de nossa chefe Cristina, mas buscamos na união para auxiliar o próximo, nosso próprio consolo — afirma o Chefe André Gula.

HISTÓRIA
O escotismo, criado pelo general inglês Sir Baden-Powell, e trazido para o Brasil por oficiais da Marinha, é a maior ONG (organização não governamental) do mundo, contando hoje com mais de 30 milhões de membros em todo o mundo e está presente em 99% dos países.
O movimento visa o desenvolvimento do caráter dos jovens, ajudando-os a realizar suas plenas potencialidades físicas, intelectuais, sociais, afetivas e espirituais como cidadãos responsáveis, participantes e úteis em suas comunidades. O escotismo não tem vínculo religioso, há escoteiros de todas as religiões, como católicos, protestantes, evangélicos, espíritas e judeus dentre outras.
Tornou-se um movimento várias vezes premiado exatamente pela ajuda na transformação de crianças e jovens em cidadãos conscientes e valiosos nas sociedades. Exemplo disso é um dos homenageados da exposição, o ex-vice-presidente José de Alencar, morto recentemente. Alencar foi escoteiro em Minas Gerais nos anos 40 e costumava dizer que lidava com a sua luta contra o câncer baseado na Lei escoteira que diz que “o escoteiro tem fibra, é alegre e sorri nas dificuldades”.
A exposição tem o apoio da Prefeitura e da Secretaria de Ordem Urbana, onde atua outro antigo escoteiro. Subsecretário, comandante da Guarda Municipal de Nova Friburgo e secretário-executivo do Gabinete de Gestão em Segurança Pública – GGI/M, André Luís Santos participou do movimento no Rio de Janeiro desde os sete anos de idade.
— Quanto mais escoteiros tivermos, menor será o número de jovens envolvidos com drogas e criminalidade. Além da camaradagem e das atividades ao ar livre, o escotismo dá aos jovens padrões de ética e moral valiosíssimos. Costumo dizer que nem todos que participaram do movimento escoteiro são cidadãos exemplares, mas todos tiveram a maior chance de suas vidas para aprender a sê-lo — afirmou.
Além disso, uma das bases do movimento é o respeito à natureza e a preservação ambiental. O fundador do movimento escoteiro dizia que o objetivo de todo escoteiro deve ser deixar um mundo melhor do o que encontrou.
O 40º Grupo Escoteiro Anchieta, em funcionamento em Nova Friburgo desde 1957, jamais teve sua atividade interrompida, graças aos voluntários que, ao longo de todos esses anos atuam junto aos jovens. Tem como patrono e fundador o querido Padre Giovani Selvaggi, que atuou no Colégio Anchieta por muitos anos, sempre buscando apoio e divulgação para o movimento que tanto amou. Padre Selvaggi sempre esteve à frente das atividades, mesmo já com idade avançada e problemas de saúde e ainda hoje é um exemplo dentro do grupo para os mais jovens que não tiveram o privilégio de conhecê-lo.

Pioneiria construída pelos escoteiros

terça-feira, 8 de março de 2011

Dia Internacional da Mulher

Mulher...

Símbolo de amor, perseverança e desprendimento...
Guerreira, amiga, emotiva, carinhosa, dedicada..
Delicada, companheira e amorosa...
Tantas lutas e conquistas jamais poderiam passar em branco

Parabéns Mulher por este dia tão especial!

Diretoria AVCFN.SRA NOVA FRIBURGO

segunda-feira, 7 de março de 2011

PARABENS ! 203 ANOS !!!!



" Quando se houverem acabado os soldados no mundo, quando reinar a paz absoluta,
que fiquem pelo menos os Fuzileiros, como exemplo de tudo de belo e fascinante
que eles foram " Raquel de Queiro
z


Parabéns Veteranos do CFN ! pelos 203 Anos dessa Instituição sempre com ações inebriantes que tanto nos orgulha !

Ao BRASIL - HURRA !

A MARINHA DO BRASIL - HURRA !

AO CFN - HURRA !

AOS FUZILEIROS DE SEMPRE - HURRA !

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Sanatório Naval presta apoio no socorro às vítimas da tragédia em Nova Friburgo

O Sanatório Naval de Nova Friburgo participou da frente de trabalho em auxílio às vítimas da tragédia na região serrana oferecendo apoio logístico à militares e órgãos públicos que estiveram no município. A instituição serviu de alojamento para 476 militares e também para a equipe de assistência social do estado.

Com auxílio da Marinha do Rio de Janeiro, o Sanatório Naval pôde alojar militares de diversas forças que vieram de todo o Brasil para colaborar com as buscas na região. Oficiais e praças da aeronáutica e do exército, bombeiros, fuzileiros navais e assistentes sociais do Serviço de Assistência Social da Marinha (SASM) e do Governo do Estado receberam alimentação e moradia e puderam utilizar a estrutura da instituição para dar suporte à comunidade.

Segundo Valter de Souza, presidente regional da Associação de Veteranos do Corpo de Fuzileiros Navais (AVCFN), apesar do efetivo do Sanatório não ter participado diretamente com buscas e resgates, o apoio logístico oferecido através de aeronaves, carros e caminhões possibilitou a chegada da ajuda a muitas áreas que estavam isoladas ou com dificuldade de acesso, assim como a entrega de mantimentos, produtos de higiene, água e roupas nessas localidades. “O Sanatório atuou a princípio na distribuição de socorro de emergência, chegando a bairros como Campo do Coelho, Jardim Ouro Preto, Barroso, São Lourenço, Alto dos Vieiras, Centenário de Salinas e também a outras localidades que estavam completamente isoladas, como Banquete, Sumidouro e Barra do Bengala, onde o acesso só podia ser feito através de aeronaves” .

Além disso, o material enviado à instituição pela Marinha, que a princípio seria usado para suprir as necessidades da família naval e civis que colaboram diretamente com ela, foi compartilhado com a população através de um serviço de triagem, separação e preparação de cestas básicas, realizado por dois assistentes sociais da SASM. “O atendimento à família naval foi feito e depois, por reconhecimento das necessidades das pessoas que estavam em áreas isoladas, ficou decidido distribuir esse material. Parte dessa arrecadação também foi entregue à entidades, igrejas e abrigos que estavam colaborando com a entrega de doações e à Prefeitura do município” – ressalta Valter.

A marinha também disponibilizou a vinda para a região de caminhões militares UNIMOG, para transporte de donativos. De acordo com Valter, esse tipo de caminhão opera especificamente em áreas de difícil acesso: “Ele foi imprescindível no trabalho de salvamento e suprimento em diversos locais. Muitas vezes, devido à situação que nossa região estava enfrentando, por ele conseguir alcançar locais isolados, o caminhão saía com suprimentos e retornava trazendo corpos pela dificuldade de tirá-los de lá”.

Já os fuzileiros veteranos que vieram do Rio de Janeiro para a região, estiveram presentes junto ao Hospital de Campanha (HCamp), cuidando da organização interna. Já os veteranos de Nova Friburgo e região, por conhecerem bem as cidades atingidas trabalharam como guias, ajudando os grupos de outros estados e da capital a chegar aos locais. “Os veteranos do Rio, por serem mais idosos e não conhecerem a cidade ajudavam a organizar filas, trânsito e recebiam pacientes dentro do HCamp, já os nossos veteranos ficaram prestando auxílio no deslocamento de viaturas, caminhões e helicópteros pela região, indicando onde ficava cada localidade” – explica o presidente da associação.

Paralelo a esse serviço de “GPS”, os veteranos ficaram quatro dias com uma barraca operativa com dez homens na Praça Primeiro de Maio, em Olaria, onde recolheram doações e distribuíram a comunidade. Depois, em parceria com o conselho tutelar, a promotoria do estado e a ONG Aldeias Infantis, essa equipe montou base no Grupo de Promoção Humana (GPH) do Cônego para atender as crianças vítimas da tragédia, que perderam ou estavam separadas dos pais. “Primeiro nós montamos essa barraca em Olaria a pedido da comunidade e cuidamos da arrecadação e distribuição de donativos. Alguns veteranos faziam essa entrega com próprio carro. Depois nos reunimos no GPH, onde disponibilizamos roupas, fraudas, brinquedos, entre outras coisas e ficamos dando suporte às crianças” – diz Valter.